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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Apenas 30% das pessoas conhecem o pré-diabetes, aponta pesquisa.

Apenas 30% das pessoas sabem o que é pré-diabetes, uma condição favorável ao desenvolvimento de diabetes tipo 2 altamente relacionada à obesidade e que ainda há possibilidade de reverter o quadro com a mudança de estilo de vida. É o que aponta o levantamento feito em parceria entre a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) com o laboratório farmacêutico Abbott. Os médicos entrevistados no estudo destacaram a mudança de hábito alimentar como o principal fator de sucesso para o controle do pré-diabetes e diabetes. No entanto, para 60% dos pacientes pesquisados, esse é o passo mais difícil a ser incorporado na rotina, ficando a frente da perda de peso e da atividade física. Ao todo, 95% dos pacientes dos médicos entrevistados têm dificuldades como o controle de peso, dieta saudável e exercícios regulares. A pesquisa foi feita nas capitais São Paulo e Rio de Janeiro. A aposentada Maria Isabel de Oliveira, de 58 anos, descobriu há pouco mais de uma semana, em um exame de rotina, que tem pré-diabetes. A mineira, que está acima do peso e sempre teve massas e doces entre os pratos preferidos, está determinada a não se tornar diabética. — Já investi na mudança da alimentação, está sendo difícil mas estou seguindo a dieta. O próximo passo é entrar na academia — disse Isabel. De acordo com o endocrinologista da SBD, João Salles, a taxa normal de glicose no sangue é de até 99 miligramas por decilitro (mg/dl). Quando esta taxa está entre 100 mg/dl e 125 mg/dl, o caso é considerado pré-diabetes e, acima disso, diabetes. — Diabetes é uma condição em que a glicose não consegue ser absorvida pelo organismo. No tipo 1, o paciente não tem insulina. No tipo 2, a insulina não age — esclarece. O especialista explica que o que causa o diabetes tipo 2 não é comer doce e, sim, ganhar peso, principalmente na barriga. — A pessoa pode não ser obesa no todo, mas se tiver obesidade abdominal deve ficar alerta para o diabetes — reforçou. Na fase de pré-diabetes, em que ainda há insulina sendo produzida, uma alimentação saudável e a prática de exercícios são os caminhos mais adequados para a reversão do quadro. Quando o diabetes está instalado, muito dificilmente há retorno. — São poucos os casos, acontece mais em pessoas extremamente obesas e que conseguem uma redução drástica de peso — disse Salles. Dados do Ministério da Saúde mostram que 5,6% dos brasileiros são diabéticos. O diagnóstico da doença também aumenta conforme a idade da população, já que o diabetes chega a atingir 21,6% dos idosos (maiores de 65 anos) e apenas 0,6% das pessoas na faixa etária de 18 a 24 anos.
Segundo a SBD, 90% dos casos de diabetes são do tipo 2. De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, se o diabetes não for tratado de forma adequada, pode surgir complicações, como retinopatia (alteração na retina), nefropatia (alteração no rim), neuropatia, pé diabético, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral. Por ser pouco sintomático, o diabetes, na maioria das vezes, permanece por muitos anos sem diagnóstico e sem tratamento, o que favorece a ocorrência de complicações no coração e no cérebro. Também pode aparecer sintomas como urinar muito, ter muita sede e cansaço. Um exame de dosagem de glicemia em jejum, geralmente incluído nos exames de rotina, pode detectar o distúrbio. Salles frisou que o Brasil é o quarto país do mundo em número de diabéticos. Segundo o endocrinologista, falta informação sobre o que causa e como evitar o diabetes tipo 2. — Mudanças nos hábitos de vida podem evitar esse quadro. Não é difícil, falta informação para a população — ressaltou. FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2013/09/apenas-30-das-pessoas-conhecem-o-pre-diabetes-aponta-pesquisa-4278535.html DECOM E SECOM GADA CAJAZEIRAS.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Recursos para Pesquisa em Diabetes.

O Presidente da European Association for the Study of Diabetes(EASD), Dr. Andrew Boulton, reuniu-se com o Presidente da Sociedadade Brasileira de Diabetes(SBD), Dr. Balduino Tschiedel durante a Scientific Sessions – American Diabetes Association no mês de junho em Chicago. Estarão novamente reunidos em Barcelona durante o EASD Annual Meeting em Barcelona de 23 a 27 de outubro, para discutirem sobre recursos financeiros para pesquisas em diabetes que podem ser solicitados por pesquisadores brasileiros. São recursos da EFSD(European Foundation for the Study of Diabetes) e do SANOFI Programme for Collaborative Clinical Diabetes Research, para Pesquisas em Diabetes para países Europeus e não-Europeus.
Para os interessados todas as informações podem ser encontradas no site da EFSD. Clique aqui: http://goo.gl/WvvDWM A data limite para solicitações é 15 de outubro. Share on favoritesShare on emailShare on twitterShare on facebookShare on googleMore Sharing Services Fonte:http://www.diabetes.org.br/sala-de-noticias/2378-recursos-para-pesquisa-em-diabetes Decom e Secom

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Estado deve pagar tratamento para estudante portador de diabetes há 18 anos

O Estado do Ceará deve fornecer medicamento e material necessário ao tratamento do estudante D.B.M., portador de diabete mellitus tipo 1. A decisão é da juíza Ana Cleyde Viana de Souza, em respondência pela 4ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Fortaleza. Consta nos autos (0179001-46.2013.8.06.0001) que o paciente teve o diagnóstico da doença há 18 anos. Durante esse tempo, vem fazendo tratamento com seis aplicações diárias de insulina, além de monitoração de glicemia capilar, oito vezes ao dia. Apesar do uso regular da medicação, o paciente apresenta baixas de glicose sanguíneas graves, especialmente à noite e de madrugada.Por conta dos riscos de complicações, o médico indicou o uso de bomba de infusão de insulina. Para fazer esse tratamento, o paciente solicitou o material à Secretaria de Saúde do Estado do Ceará. De acordo com o processo, ele não foi atendido porque os medicamentos e a bomba de infusão não são disponibilizados na rede de saúde pública. O estudante alegou não ter condições financeiras para arcar com os custos do tratamento e, por isso, ingressou com ação na Justiça. A juíza concedeu a tutela antecipatória por entender que a demora pode causar dano irreparável ou de difícil reparação para o quadro de saúde do paciente. A magistrada afirmou ainda ser evidente a responsabilidade do demandado no caso concreto, haja vista o disposto na Constituição Federal que estabelece a saúde como direito de todos e dever do Estado. Intolerável, portanto, qualquer omissão do Poder Público quando se trata da promoção e proteção da vida e da saúde do cidadão, e em última análise, até mesmo da dignidade humana, fundamento da República Federativa do Brasil. A decisão foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico dessa segunda-feira (19/08). Fonte: TJCE fonte:http://www.direitoasaude.com.br/noticias-e-atualidades/noticias.asp?cod=5CS7DCFG17 ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO GADA CAJAZEIRAS-PB

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Fruta inteira ou suco de fruta! O que é melhor?

Embora pareça prático consumir o suco em vez da fruta como fonte de vitaminas e minerais, essa troca pode não ser adequada quando diz respeito a todos os aspectos nutricionais. Recentemente foi publicado um estudo na Revista "British Medical Journal", realizado com uma amostra de 187.382 americanos para investigar se o consumo de frutas e do suco de frutas se associavam ao risco de desenvolver Diabetes tipo 2. Foi verificado que maior consumo da fruta in natura, sobretudo as “berries” (frutas vermelhas), uvas, maçãs e bananas, associou-se significativamente com um risco reduzido de diabetes tipo 2. Em contra partida, o maior consumo de suco de frutas foi associado com um risco aumentado de ter a doença. Os autores do artigo relatam diversas limitações no estudo e recomendam não extrapolar os resultados para outras populações, entretanto é importante enfatizar que as frutas in natura possuem aspectos nutricionais adicionais em relação ao suco, como por exemplo a presença de fibras, as quais auxiliam no controle da glicemia e na saciedade. Ao contrário do suco, que devido ao seu processamento pode inclusive perder alguns nutrientes e concentrar maior quantidade de carboidratos (frutose) devido ao uso de mais de uma fruta.
As frutas citadas no artigo possuem nutrientes com propriedades funcionais que auxiliam na diminuição do estresse oxidativo, comumente presente em doenças como Diabetes e Câncer. A maçã, a banana e a uva são encontradas facilmente no Brasil, como também as “berries” que podem ser representadas pelo nosso Açaí. Contudo, dentro de uma perspectiva de alimentação saudável recomenda-se variar o consumo de frutas, seguindo a orientação da safra de maneira a atender todas as necessidades de vitaminas e minerais, as quais variam as suas necessidades de acordo com idade e sexo. Embora a quantidade de frutas deva seguir o plano alimentar individualizado, a recomendação do Ministério da Saúde para a população brasileira é o consumo de pelo menos 03 porções de frutas por dia. Marlene Merino Alvarez – Nutricionista da UFF e Departamento Nutrição SBD - Doutora em Nutrição Share on favoritesShare on emailShare on twitterShare on facebookShare on googleMore Sharing Services. Fonte:http://www.diabetes.org.br/sala-de-noticias/2375-fruta-inteira-ou-suco-de-fruta-o-que-e-melhor Decom e Secom Gada Cajazeiras-PB