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terça-feira, 27 de janeiro de 2015

RELAÇÃO ENTRE CONTROLE GLICÊMICO INTENSIVO E DOENÇA CARDÍACA ISQUÊMICA

A hiperglicemia é uma condição que expressa o mau controle do DIABETES e que pode aumentar substancialmente o risco de doenças cardíaca isquêmica nesses pacientes. Apesar das várias publicações indicando o impacto do bom controle glicêmico sobre a redução do risco cardiovascular, esse fato ainda não é uma unanimidade entre os especialistas. O presente estudo teve por objetivo avaliar se a redução intensiva da glicemia poderia afetar o risco cardiovascular. Foram incluídos na população estudada 10.251 adultos, com idades entre 40 e 79 anos e com DIABETES tipo 2, apresentando uma hemoglobina glicada média de 8,3%, além de fatores de risco para doença cardíaca isquêmica no estudo ACCORD. Os participantes foram aleatoriamente alocados a um esquema de terapia intensiva ou padrão (A1C<6,0% ou 7,0-7,9%, respectivamente). Os autores pesquisaram a presença de infarto do miocárdio fatal ou não fatal, revascularização coronária, angina instável e angina recente durante o tratamento ativo, com duração média de 3,7 anos, além de um adicional médio de 1 a 2 anos. A ocorrência de infarto do miocárdio foi menos frequente no grupo de terapia intensiva, em comparação com o grupo padrão, durante o tratamento ativo, com um coeficiente de risco de 0,80. Resultados similares foram encontrados para uma combinação que incluía infarto do miocárdio, revascularização coronária e angina instável. Além disso, esse mesmo efeito protetor foi detectado em relação à presença isolada de revascularização coronária, bem como de angina instável durante todo o tempo de seguimento. Os autores concluíram que o aumento da concentração de glicose sanguínea é um fator de risco modificável para doença cardíaca isquêmica em indivíduos de meia idade com DIABETES tipo 2 apresentando também outros fatores de risco cardiovascular. Referência Bibliográfica: 1. Gerstein HC, Miller ME, Ismail-Beigi F et al. Effects of Intensive Glycaemic Control on Ischaemic Heart Disease: Analysis of Data from the Randomised, Controlled ACCORD Trial. The Lancet 2014;384(9958):1936-1941. DECOM E ASCOM GADA CAJAZEIRAS-PB

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Tipos de insulina variam conforme tempo de ação e possuem indicações diferentes.

Antes de falarmos dos tipos de insulina para o portador de diabetes, é preciso entender um pouco como a INSULINA funciona no nosso organismo. Ela é um hormônio produzido pelo pâncreas e sua principal função é colocar o açúcar que ingerimos, ou seja, a glicose, dentro das células. A glicose, uma vez dentro das células, será usada como combustível, gerando energia. A insulina é liberada em maior quantidade quando nos alimentamos, mas também é liberada em quantidades pequenas entre as refeições. Isto serve para controlar os níveis de açúcar no sangue nos períodos de jejum e também nos períodos após comermos. Quando o paciente com DIABETES precisa usar insulina, é porque seu pâncreas não tem mais capacidade de fabricar a quantidade que o corpo necessita dessa substância para controlar os níveis de açúcar. No Brasil existem vários tipos de INSULINA, que são divididas conforme o seu tempo de ação: rápida, ultrarrápida, lenta (longa) e intermediária. Ou seja, se uma INSULINA funciona imediatamente após ser aplicada ela será ultrarrápida, se ela demora mais tempo para fazer seu efeito é chamada de insulina longa. Tipos de insulina A melhor insulina será aquela que irá controlar a glicose da forma mais parecida com o seu pâncreas A insulina regular é uma insulina rápida e tem coloração transparente. Após ser aplicada, seu início de ação acontece entre meia e uma hora, e seu efeito máximo se dá entre duas a três horas após a aplicação. A Insulina NPH é uma insulina intermediária e tem coloração leitosa. A sigla NPH que dizer Neutral Protamine Hagedorn, sendo Hagedorn o sobrenome de um dos seus criadores e Protamina o nome da substância que é adicionada à insulina para retardar seu tempo de ação. Após ser aplicada, seu início de ação acontece entre duas e quatro horas, seu efeito máximo se dá entre quatro a 10 horas e a sua duração é de 10 a 18 horas. Há alguns anos vem sendo desenvolvido pelas indústrias farmacêuticas um tipo especial de insulina, chamado análogo de insulina. Estes análogos são moléculas modificadas da insulina que o nosso corpo naturalmente produz, e podem ter ação ultrarrápida ou ação lenta. Existem alguns tipos de análogos ultrarrápidos disponíveis no mercado brasileiro, são eles: Asparte, Lispro e Glulisina. Após serem aplicados, seu início de ação acontece de cinco a 15 minutos e seu efeito máximo se dá entre meia e duas horas. Entre os análogos de insulina, são encontrados também dois tipos de ação longa: Glargina e Detemir. A insulina análoga Glargina tem um início de ação entre duas a quatro horas após ser aplicada, não apresenta pico de ação máxima e funciona por 20 a 24 horas. Já o análogo Detemir tem um início de ação entre uma a três horas, pico de ação entre seis a oito horas e duração de 18 a 22 horas. Existe ainda um tipo de insulina chamado de pré-mistura, que consiste de preparados especiais que combinam diferentes tipos de insulina em várias proporções. Podem ser 90:10, ou seja 90% de insulina lenta ou intermediária e 10% de insulina rápida ou ultrarrápida. Eles também pode ter outras proporções, como 50:50 e 70:30. Como saber qual a insulina é a melhor? SAIBA MAIS Diabetes: como a dieta interfere na glicemia? Você sabe se proteger contra a hipoglicemia? Pelo fato de funcionarem em tempos diferentes, as INSULINAS podem ser combinadas para imitar o pâncreas normal. Quando aplicamos a INSULINAlenta ou intermediária, estamos buscando controlar o açúcar entre as refeições, e quando usamos insulina rápida ou ultrarrápida, o objetivo é controlar a glicose ingerida das refeições. No entanto, essa é uma regra geral, e cada paciente receberá uma prescrição do seu médico conforme o caso e a hora mais necessária para controlar os níveis de glicose. A melhor insulina será aquela que irá controlar a glicose da forma mais parecida com o seu pâncreas, evitando assim que os níveis de açúcar permaneçam altos. link:http://www.minhavida.com.br/saude/materias/16753-tipos-de-insulina-variam-conforme-tempo-de-acao-e-possuem-indicacoes-diferentes DECOM E ASCOM GADA CAJAZEIRAS-PB