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terça-feira, 25 de março de 2014

Segundo pesquisa, combinação de chocolate com morango atua contra o diabetes.

A mistura é rica em flavonoides, compostos ligados à coloração de frutas e vegetais e capazes de reduzir os níveis de glicose no sangue.
Com doçura, é possível prevenir o diabetes 2. Pesquisadores ingleses encontraram no chocolate substâncias naturais que regulam a quantidade de açúcar no sangue — um desequilíbrio nesse processo caracteriza a doença crônica que, só no Brasil, afeta mais de 12 milhões de pessoas. Muitos outros alimentos têm essa capacidade, indica o estudo publicado no Journal of Nutrition. O segredo está nos flavonoides, moléculas que conferem cor a frutas e vegetais e são ingeridas quando se consomem delícias como cacau, morango, vinho e frutas vermelhas. Desde a década de 1930, quando o fisiologista e Nobel da medicina Albert Szent-Gyorgyi descobriu esses compostos, já se constataram inúmeros benefícios nos mais de 6 mil flavonoides existentes nos alimentos. Eles fazem bem ao coração, previnem Parkinson, lutam contra o câncer, combatem a obesidade, reduzem o estresse, entre outros. Isso tudo graças aos poderes antioxidantes, que evitam inflamações e danos celulares provocados pelos radicais livres. De acordo com Aedin Cassidy, pesquisadora da Universidade de East Anglia e principal autora do artigo, há tempos desconfiava-se que alguns tipos de flavonoides poderiam também evitar a resistência à insulina — a propriedade benéfica já havia sido, inclusive, constatada em tubos de ensaio. Agora, um estudo de larga escala realizado na Inglaterra confirmou a tese. A pesquisa incluiu dados de 2 mil mulheres, com idade entre 18 e 76 anos e voluntárias do projeto TwinsUK Registry, que reúne informações sobre saúde de gêmeos para investigações a respeito de doenças crônicas e genéticas. Vermelho e azul na dieta indicam mais benefícios para a saúde As participantes completaram um questionário de 131 itens, fornecendo informações detalhadas sobre os hábitos alimentares. A partir das respostas, os cientistas estabeleceram os tipos mais comuns de flavonoides que elas consumiam e em quais quantidades. As mulheres também fizeram exames de resistência à insulina. A comparação de dados mostrou que as que consumiam mais de quatro porções ricas em um tipo específico de flavonoides apresentavam concentrações 20 vezes menores de glicose no sangue do que aquelas cuja dieta não incluía alimentos ricos nessas substâncias. A classe de composto mais benéfica no combate ao diabetes 2 foi a das antocianinas, corante responsável pelos tons vermelhos e azuis de vegetais como berinjela, feijão preto, uva, gojiberry, cereja, ameixa, mirtilo, morango e framboesa. Outro alimento rico em antocianina é o cacau do tipo forasteiro, encontrado no chocolate amargo. Inflamações A associação entre o flavonoide e a prevenção de diabetes não se limitou a comparações e estatísticas. Os cientistas também retiraram amostra de sangue das voluntárias e descobriram que, entre aquelas que consumiam frequente e abundantemente vegetais com antocianina, a quantidade de biomarcadores inflamatórios envolvidos na regulação da glicose e da insulina era menor. — Juntas, as descobertas fornecem evidências fortes de que as antocianinas são substâncias que podem prevenir o risco de diabetes 2 — observa Cassidy. Ela destaca que, pelo fato de processos inflamatórios em nível celular estarem por trás de todas as doenças crônicas, como câncer e problemas cardiovasculares, a ingestão dos compostos naturais também pode evitar o surgimento desses males. — São resultados de grande importância para a saúde pública porque, para alcançá-los, não é preciso muita coisa, basta incluir esses alimentos na dieta — avalia Tim Spector, pesquisador do King's College de Londres e colaborador do estudo. Fonte: Correio Braziliense Comentário sobre a pesquisa: Jennings A, Welch AA, Spector T, Macgregor A, Cassidy A. Intakes of anthocyanins and flavones are associated with biomarkers of insulin resistance and inflammation in women. J Nutr. 2014 Feb;144(2):202-8. Embora não se possa extrapolar os resultados da pesquisa realizada com 1997 mulheres em UK para outros grupos populacionais, a mesma traz dados importantes em relação aos efeitos benéficos dos flavonoides para prevenção do Diabetes, assim como sinaliza quantidades específicas de consumo das suas fontes alimentares. Contudo, na prática clínica ainda existem dificuldades para a aplicabilidade dessas descobertas, já que não estão disponíveis tabelas com a distribuição desse componente numa ampla variedade de alimentos. A boa notícia é que os flavonoides são encontrados em alimentos comuns da dieta humana, tais como vinho tinto, cacau, chá preto, cerveja, frutas (maçã, uva, morango), vegetais (cebola, couve, vagem, brócolis), grãos, nozes, sementes e especiarias. O desafio está em inserir esses alimentos de maneira regular e balanceada junto às outras fontes de nutrientes também essenciais à saúde. Outra questão é ficar alerta como essas substâncias são veiculadas pela indústria, como exemplo o chocolate, que seria uma fonte de flavonoide se usado o cacau à 70% ou mais, mas em geral o chocolate mais consumido, ao leite, possui pouco flavonoide e maiores quantidades de gordura saturada e açúcar refinado em sua composição. Dessa forma, no contexto da qualidade alimentar da promoção à saúde e prevenção da Diabetes, fica mantida, a boa e “velha” recomendação: quanto mais natural e colorida, mais saudável será a sua alimentação. DECOM E ASCOM GADA CAJAZEIRAS-PB
fonte:http://www.diabetes.org.br/noticias/combinacao-de-chocolate-com-morango-atua-contra-o-diabetes

quarta-feira, 12 de março de 2014

Quem tem diabete precisa ter cuidados especiais com a pele. Saiba quais são:

Quem tem diabete precisa ter cuidados especiais com a pele. Dra. Denise Franco, colunista da SBD e membro do Núcleo de Tecnologia, comenta o assunto em matéria publicada no portal do M de Mulher, da editora Abril. Pessoas com qualquer um dos dois tipos de diabete estão mais propensas a sofrer uma série de doenças de pele que, se não tratadas, podem resultar, em casos mais graves, em amputação. Veja como evitar esses sérios problemas. O diabete se expande pelo mundo num ritmo tão acelerado que em breve pode ganhar o funesto status de epidemia. No mundo todo, são 347 milhões de diabéticos, segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS). Aqui no Brasil, 7,4% da população sofre com a doença, de acordo com pesquisa do Ministério da Saúde realizada em 2012. São números elevados e preocupantes porque o diabete é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares e a principal causa de cegueira e falência dos rins, por exemplo. Não menos importante é a relação entre o distúrbio e a amputação de membros, do qual ele é o maior responsável.
A relação se explica porque todas as células do corpo são afetadas pelo alto índice glicêmico do diabético, incluindo as da pele. Essas alterações fazem com que haja maior propensão a sofrer lesões e à incidência de doenças como infecções por fungos e bactérias na pele. Se não forem observados e tratados corretamente, esses problemas podem evoluir e resultar em amputação. Por que a pele do diabético é diferente? Existem dois tipos de diabete. O tipo 1 é uma doença autoimune manifestada mais frequentemente entre crianças e adolescentes. Nela, a parte do pâncreas que produz insulina é atacada pelo próprio organismo e a pessoa precisa de doses diárias de insulina. O tipo 2, o mais comum na população, é uma doença crônica caracterizada pela resistência à ação da insulina e pela queda na sua produção. Os fatores de risco para o seu surgimento são obesidade, sedentarismo, herança genética, hipertensão, tabagismo, ovário policístico, e colesterol e triglicérides altos. Nos dois casos, a ausência ou insuficiência de insulina faz com que a glicose não entre nas células e o açúcar fica de fora, sobrando na circulação. "A insulina é muito importante para a pele porque ajuda, por exemplo, no crescimento dos queracinócitos, as células da pele", explica a dermatologista Flávia Ravelli, de São Paulo. Para a pele, essa alta taxa glicêmica, portanto, acarreta diversas consequências, como explicam, a seguir, Flávia e a endocrinologista Denise Reis Franco, de São Paulo. Mais fina e menos elástica Com o crescimento dos queracinócitos prejudicado, a pele perde espessura e elasticidade. Cicatrização lenta A glicemia alta provoca uma reação inflamatória nos vasos sanguíneos. "Enquanto nos vasos grandes a possível consequência dessa inflamação é a doença cardiovascular, no caso dos vasos pequenos, que nutrem a pele, ela prejudica a irrigação", explica Denise. Assim, a cicatrização de lesões na pele é mais lenta. Perda de sensibilidade Os nervos, embebidos em glicose e sem irrigação sanguínea adequada, ficam mais macios e não funcionam perfeitamente. O efeito é a perda de parte da sensibilidade da pele, além de coceiras generalizadas e da sensação de agulhamento (como se a pele estivesse sendo espetada). Infecções "No diabético, o sistema imunológico não funciona corretamente, o que aumenta a chance de infecções", diz Flávia. Elas podem ser causadas tanto por bactérias quanto por fungos, como é o caso das micoses e frieiras. Acantose nigricans Quando o organismo não consegue gerar insulina, paradoxalmente começa a produzir uma substância chamada fator de crescimento de insulina. Ela provoca a acantose nigricans, doença de pele na qual as regiões de dobras, como pescoço e axilas, ficam escurecidas. Dermatites A função de barreira para evitar a perda de água pelo organismo não funciona corretamente no diabético. O resultado é uma pele desidratada, propensa ao surgimento de dermatites. Vitiligo "Quem sofre de diabete tipo 1 tem mais chances de desenvolver outra doença autoimune", afirma Denise. É o caso do vitiligo, doença de pele na qual o próprio organismo ataca as células de pigmentação da pele e causa manchas brancas pelo corpo. Pé diabético A pele do diabético, portanto, está mais propensa a sofrer lesões e infecções de todo tipo. A combinação desse fator com outro, a sensibilidade cutânea deficiente, pode culminar num problema gravíssimo: o pé diabético. "Uma simples pedra no sapato pode machucar a pele e a pessoa não percebe porque tem pouca sensibilidade nas extremidades", explica Flávia. "A lesão evolui para uma infecção e, como a pele não recebe irrigação suficiente para recuperar o tecido lesionado, a infecção vai avançando até atingir músculo, gordura e até os ossos". Quando a situação chega a esse ponto, o pé precisa ser amputado para que a infecção não se espalhe pelo corpo. Como se prevenir - Examine a pele A principal medida de prevenção é examinar a pele, sobretudo dos pés, pela manhã e à noite. Procure por micoses entre os dedos, pequenas lesões e feridas pelo corpo e, se encontrá-las, vá ao médico assim que possível. - Hidrate-se Beba bastante água e use hidratante para a pele todos os dias para evitar a desidratação. "Um bom ritual diário é lavar os pés com água e sabão, secar bem e espalhar hidratante hipoalergênico, sem cheiro e dermatologicamente testado. Com esse procedimento, o diabético já vai acabar fazendo a inspeção da pele", sugere Flávia. - Cuide dos sapatos Use calçados confortáveis, de preferência os produzidos especialmente para diabéticos. Antes de calçar, cheque cada um em busca pedrinhas ou qualquer alteração na palmilha que possa machucar a sola dos pés. - Procure um podólogo Se possível, contrate um serviço especializado para cortar as unhas. Um simples corte ou "bife" arrancado durante o processo pode acarretar em infecção. Fonte: MdeMulher DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO GADA CAJAZEIRAS-PB ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO GADA CAJAZEIRAS-PB