Powered By Blogger

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

RISCO DE DIABETES ENTRE ADULTOS JOVENS METABOLICAMENTE SAUDÁVEIS E COM SOBREPESO E OBESIDADE

O objetivo deste estudo foi o de determinar a incidência de diabetes no decorrer do tempo em jovens adultos sem fatores metabólicos de risco. A avaliação da incidência de diabetes foi conduzida num seguimento de 6,1 anos, em 33.939 adultos jovens (média de idade = 30,9 anos) os quais foram estratificados de acordo com o IMC e com o número de anormalidades metabólicas. A obesidade metabolicamente sadia foi definida como um IMC >30 kg/m2, na presença de normoglicemia, pressão arterial normal e níveis normais de triglicérides e de HDL colesterol. Os resultados mostraram que houve um total de 734 novos casos de diabetes. A taxa de incidência de diabetes entre participantes sem fatores metabólicos de risco foi de 1,15, 2,10 e 4,34 casos por 1.000 pessoas/anos entre os pacientes magros, portadores de sobrepeso e diabetes, respectivamente. Uma análise multivariada ajustada para diversos interferentes mostrou que um risco aumentado de diabetes foi observado entre os pacientes com sobrepeso e com obesidade, em comparação com indivíduos metabolicamente saudáveis. Os autores concluíram que um perfil metabolicamente saudável e ausência fatores de risco para diabetes não protegem adultos jovens da ocorrência de diabetes em indivíduos com sobrepeso ou obesidade. Referência bibliográfica: 1. Twig G, Afek A, Derazne E et al. Diabetes Risk Among Overweight and Obese Metabolically Healthy Young Adults. Diabetes Care 2014;37(11):2989-2995.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Teste de glicemia obrigatório!

Teste de glicemia obrigatório!Estima-se que mais de 12 milhões de Brasileiros sejam diabéticos, mas metade destas pessoas nem imaginam que tenham diabetes. Muitas pessoas vão aos centros de saúde sem saber que são diabéticas e acabam tomando medicamentos que uma pessoa diabética não pode, o que acaba complicando o quadro. Aconteceu em Teresina, no sistema de saúde do município, uma menina de 8 anos chamada Luana foi levada ao hospital por apresentar quadro de vômito, foi internada e tomou soro glicosado o que foi fatal! A garota deu entrada no hospital às 15h12, com um quadro de desidratação e vômitos, e faleceu por volta das 20 horas. Um simples teste de glicemia poderia ter evitado a morte dessa garota de 8 anos. Quantos casos destes não devem acontecer sem que chegue ao conhecimento do público? Imagino que vários, numa reportagem um especialista diz que ‘erros médicos são comuns na rede pública e particular‘, uma criança morrer por não ter feito um teste de glicemia, isso não é erro comum. O teste de glicemia deveria ser uma obrigatoriedade nas unidades de saúde. Foi lançada uma campanha para pedir a obrigatoriedade do teste iniciada por Silvia Onofre (João Pedro e o Diabetes) e conta com o apoio de outros blogueiros. O exame obrigatório que queremos não passa de um furinho na ponta do dedo. Vamos assinar esta petição? fonte:http://www.soudiabetico.com.br/especiais/teste-de-glicemia-obrigatorio DECOM E SECOM GADA CAJAZEIRAS.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Vice Presidente do Gada Participa de Reunião com Coordenação do Mesa Brasil.

Nossa Vice-presidente Maria Do Socorro esteve hoje em uma reunião na sede do Sesc/ Cajazeiras com a equipe do programa Mesa Brasil para tratar sobre parceria entre as duas entidades.

sábado, 9 de agosto de 2014

Integrantes do Gada se reúnem com a coordenação da Pastoral da Criança.

Os integrantes do Grupo de Amigos Diabéticos em Ação (GADA) estiveram reunidos na tarde do último dia 08 de Agosto de 2014 na sede da Pastoral da Criança com a sua coordenadora Ir. Risoneide num planejamento estratégico e de parceria entre as duas entidades. ASCOM E DECOM GADA CAJAZEIRAS-PB.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Integrantes do Gada Cajazeiras se reúne com Secretario de Saúde Municipal para Criação da SEMAPAD.

Durante à tarde do dia 18 de Junho de 2014 estiveram reunidos o Presidente do Gada Cajazeiras Ronaldo Rodrigues, a Vice- Presidente Socorro Costa, a Secretaria do Gada Jéssica Milene e o Secretario de Saúde Henry Witchel e Symara para debater sobre o projeto de lei n° 18 de 2014 aprovado em 31/03/14: de elaboração do Gada Cajazeiras em parceria com o vereador Júcinerio Félix, que estabelece o programa de assistência municipal ao portador de diabetes e cria o serviço municipal de assistência ao paciente diabético- SEMAPAD. Na ocasião foi discutidas e reformuladas o funcionamento do sistema municipal, ocorreu à indicação dos membros que participara da execução das atividades que será coordenada pelos membros da Diretoria do gada cajazeiras em sua primeira instancia com auxilio de representantes do poder público e associações sua segunda instancia. Depois das discussões ficou acordada e marcada uma nova reunião para o dia 09/07/14 com todos os membros na sede da secretaria. Assessoria de Comunicação Gada Cajazeiras. Por Jéssica Milene.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Prevenção Para Copa 2014.

Em Um Barzinho. Se for comemorar em um bar, escolha os sanduíches ou salgados assados, acompanhados de sucos naturais com teor de carboidratos quase insignificantes, como limão, maracujá ou acerola, e caso não resista ao refrigerante, opte pelas versões zero. Se for beber não esqueça da recomendação anterior, e se beber não dirija! Em Um Estádio. Para quem conseguiu o ingresso para ir ao estádio, previna-se levando algum lanche (sanduíche de pão integral com queijo magro + peito de peru/atum/frango desfiado + fruta + suco zero de caixinha + barra de cereal ), algo fácil e leve de transportar, já que não sabemos nem quanto tempo levará para chegar ao estádio, quanto tempo ficará na fila e nem tão pouco o que estarão vendendo dentro do estádio. Lembre-se de levar sua medicação (comprimidos/insulina), balinhas ou sachet de glicose, seu glicosímetro e sua carteirinha de identificação, para onde você for assistir aos jogos. Em Casa. Você pode oferecer sanduíches em pães integrais, recheios de atum, queijo mais magros, abusar das ervas para incrementar o sabor. Se for comer pipoca, fique atento às quantidades, meça em copos. Os salgadinhos de pacote nem sempre são uma boa opção, devido a grande quantidade de gorduras, mas você pode optar pelas versões assadas, desde que fique atento ao sódio, normalmente presente em grandes quantidades em ambos. Se ainda assim escolher esta opção, tente os pacotes pequenos, meça o que vai consumir e mescle com mini-cenouras, palitos de erva doce, pepino, que com uma bela decoração, também fazem sucesso. A escolha da bebida também é importante, águas flavorizadas, refrigerantes zero ou light são boas opções. Caso prefira bebida alcóolica, não se esqueça que o consumo aumenta o risco da hipoglicemia, assim, nunca beba em jejum. Mas a dica melhor é: Se o Brasil perder ou ganhar, os jogadores vão continuar ganhando a mesma bolada, e quem sairá perdendo com a ressaca será apenas você! DECOM E ASCOM GADA CAJAZEIRAS-PB.

terça-feira, 27 de maio de 2014

Grupo de Apoio aos Portadores de Diabetes comemora sanção de projeto Municipal.

A equipe da Diretoria do Gada Cajzeiras comemora mais um projeto de lei elaborado pela entidade que se torna lei. Desta vez a vitoria foi a sanção do projeto de lei n° 18/2014 que estabelece o programa de assistência municipal ao portador de diabetes e cria a o serviço municipal de assistência ao paciente diabético –SEMAPAD. Os diretores da entidade elaboraram a proposta que foi apresentada ao Vereador Júcinerio Felix que se acostou a causa e apresentou o projeto a casa Otacílio Jurema sendo autor da emenda, que foi apreciada e votada por unanimidade no dia 07/05/14 e seguiu para sanção tornando-se hoje lei municipal. O presidente do Gada Cajazeiras agradeceu ao Vereador Jucinerio Félix e a Prefeita Municipal pela sanção do projeto que assegurará direitos aos portadores de diabetes do Município de Cajazeiras. Assessoria de Comunicação Gada Cajazeiras Jéssica Milena. Grupo de Amigos Diabéticos em Ação Departamento de Comunicação (DECOM) e (ASCOM) Cajazeiras - PB Fundado em 30 de maio de 2012 CNPJ: 19.001.687/0001-08 (083)-96307362 OU 93123272

segunda-feira, 5 de maio de 2014

VIGITEL/MS RELATA NOVOS DADOS EPIDEMIOLÓGICOS SOBRE DIABETES E MONTA SÉRIE HISTÓRICA.

O Censo Nacional de Diabetes realizado no final da década de 1980 foi o primeiro estudo multicêntrico brasileiro sobre a epidemiologia do diabetes realizado com metodologia adotada internacionalmente, permitindo comparações com outros países. As prevalências encontradas na época para DM e pré-DM na população adulta foram de 7,6% e 7,8% respectivamente, com predominância nas regiões sul e sudeste do país e forte influência da idade, hereditariedade e obesidade. Quase metade dos casos identificados de DM (46% da prevalência total, ou seja, 3,5% da população adulta) eram não-conhecidos pelo paciente, tendo sido detectados pela busca ativa realizada na metodologia do Censo. À época, o DM - assim como as demais doenças crônicas não transmissíveis - foi já reconhecido como importante problema de saúde pública. O VIGITEL é um programa de busca telefônica por amostragem populacional mantido pelo Ministério da Saúde que visa detectar doenças conhecidas nos indivíduos entrevistados. Como já ocorreram várias edições do programa, tem sido possível criar séries históricas da prevalência dessas doenças. A diferença em relação ao Censo da década de 1980 é que o VIGITEL detecta somente doenças já conhecidas, o que, no caso do DM, está sempre aquém da prevalência total, visto que há muitos casos assintomáticos e que, portanto, são desconhecidos pelo indivíduo entrevistado. Essa porcentagem de não-conhecidos é hoje estimada em cerca de 30%, menor que à epoca do Censo, pois melhorou o acesso ao diagnóstico nesse período. Considerando então a porcentagem histórica de casos conhecidos de DM, observamos um aumento contínuo das taxas populacionais desde a época do Censo: 4,1% em 1987, 5,5% em 2006 e 6,9% agora em 2013, último levantamento do VIGITEL. Conclui-se que, a exemplo do que ocorre nos demais países onde há esses registros históricos, o diabetes está crescendo no Brasil, apesar dos esforços para melhorar o acesso aos serviços de saúde e o tratamento das doenças crônicas - conforme o próprio Ministério coloca em seu "release". Provavelmente não teremos resultados positivos nessa empreitada sem um maior investimento em prevenção primária: medidas de combate à obesidade, ao sedentarismo e ao estresse. E isto não é fácil, pois depende de mudanças mais amplas na atuação do governo e na organização da sociedade. Por Dr. Domingos Malerbi

VIGITEL 2013: ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO AUMENTOU OS CASOS DE DIABETES.

O Ministério da Saúde apresentou os dados colhidos no inquérito telefônico Vigitel sobre o diabetes. O programa Bom Dia Brasil, exibido nesta sexta-feira (02/05), abordou o tema. Segundo a pesquisa, o envelhecimento da população brasileira é um dos fatores para o aumento do diabetes no Brasil. O excesso de gordura abdominal, falta de atividade física e o estresse estão ligados a esse aumento. O levantamento feito por telefone com 53 mil brasileiros que vivem nas capitais mostrou que entre os jovens (18 a 24 anos) menos de 1% convivem com o diabetes, já entre os idosos (mais de 65 anos) 22% convivem com a doença. O diabetes está aumentando no mundo todo. No Brasil, entre 2006 e 2013 o diagnóstico da doença passou de 5,5% para 6,8% da população. Comer menos, caminhar mais e praticar exercícios físicos são indicações para que se possa evitar esse diagnóstico. Pela primeira vez, a pesquisa não registrou o aumento no número de obesos, o índice ficou estável, mesmo assim, metade dos brasileiros estão acima do peso: Acimado do peso 50% Obesos 17,5% Para reverter esse quadro, Dr. Walter Minicucci, presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, recomenda: - Diminuir o risco de ganho de peso. Se já estiver com excesso de peso é preciso emagrecer. Para tal, são necessárias mudanças de estilo de vida como comer menor quantidade de alimento e melhor, com menor quantidade de gorduras, frituras, doces e refrigerantes. - Aumentar o nível de atividade física, no mínimo 2 a 3 vezes por semana. - Lidar com o estresse com técnicas como relaxamento, yoga, natação ou lutas marciais (se não houver restrição médica). Veja a matéria na íntegra. Clique aqui!

terça-feira, 25 de março de 2014

Segundo pesquisa, combinação de chocolate com morango atua contra o diabetes.

A mistura é rica em flavonoides, compostos ligados à coloração de frutas e vegetais e capazes de reduzir os níveis de glicose no sangue.
Com doçura, é possível prevenir o diabetes 2. Pesquisadores ingleses encontraram no chocolate substâncias naturais que regulam a quantidade de açúcar no sangue — um desequilíbrio nesse processo caracteriza a doença crônica que, só no Brasil, afeta mais de 12 milhões de pessoas. Muitos outros alimentos têm essa capacidade, indica o estudo publicado no Journal of Nutrition. O segredo está nos flavonoides, moléculas que conferem cor a frutas e vegetais e são ingeridas quando se consomem delícias como cacau, morango, vinho e frutas vermelhas. Desde a década de 1930, quando o fisiologista e Nobel da medicina Albert Szent-Gyorgyi descobriu esses compostos, já se constataram inúmeros benefícios nos mais de 6 mil flavonoides existentes nos alimentos. Eles fazem bem ao coração, previnem Parkinson, lutam contra o câncer, combatem a obesidade, reduzem o estresse, entre outros. Isso tudo graças aos poderes antioxidantes, que evitam inflamações e danos celulares provocados pelos radicais livres. De acordo com Aedin Cassidy, pesquisadora da Universidade de East Anglia e principal autora do artigo, há tempos desconfiava-se que alguns tipos de flavonoides poderiam também evitar a resistência à insulina — a propriedade benéfica já havia sido, inclusive, constatada em tubos de ensaio. Agora, um estudo de larga escala realizado na Inglaterra confirmou a tese. A pesquisa incluiu dados de 2 mil mulheres, com idade entre 18 e 76 anos e voluntárias do projeto TwinsUK Registry, que reúne informações sobre saúde de gêmeos para investigações a respeito de doenças crônicas e genéticas. Vermelho e azul na dieta indicam mais benefícios para a saúde As participantes completaram um questionário de 131 itens, fornecendo informações detalhadas sobre os hábitos alimentares. A partir das respostas, os cientistas estabeleceram os tipos mais comuns de flavonoides que elas consumiam e em quais quantidades. As mulheres também fizeram exames de resistência à insulina. A comparação de dados mostrou que as que consumiam mais de quatro porções ricas em um tipo específico de flavonoides apresentavam concentrações 20 vezes menores de glicose no sangue do que aquelas cuja dieta não incluía alimentos ricos nessas substâncias. A classe de composto mais benéfica no combate ao diabetes 2 foi a das antocianinas, corante responsável pelos tons vermelhos e azuis de vegetais como berinjela, feijão preto, uva, gojiberry, cereja, ameixa, mirtilo, morango e framboesa. Outro alimento rico em antocianina é o cacau do tipo forasteiro, encontrado no chocolate amargo. Inflamações A associação entre o flavonoide e a prevenção de diabetes não se limitou a comparações e estatísticas. Os cientistas também retiraram amostra de sangue das voluntárias e descobriram que, entre aquelas que consumiam frequente e abundantemente vegetais com antocianina, a quantidade de biomarcadores inflamatórios envolvidos na regulação da glicose e da insulina era menor. — Juntas, as descobertas fornecem evidências fortes de que as antocianinas são substâncias que podem prevenir o risco de diabetes 2 — observa Cassidy. Ela destaca que, pelo fato de processos inflamatórios em nível celular estarem por trás de todas as doenças crônicas, como câncer e problemas cardiovasculares, a ingestão dos compostos naturais também pode evitar o surgimento desses males. — São resultados de grande importância para a saúde pública porque, para alcançá-los, não é preciso muita coisa, basta incluir esses alimentos na dieta — avalia Tim Spector, pesquisador do King's College de Londres e colaborador do estudo. Fonte: Correio Braziliense Comentário sobre a pesquisa: Jennings A, Welch AA, Spector T, Macgregor A, Cassidy A. Intakes of anthocyanins and flavones are associated with biomarkers of insulin resistance and inflammation in women. J Nutr. 2014 Feb;144(2):202-8. Embora não se possa extrapolar os resultados da pesquisa realizada com 1997 mulheres em UK para outros grupos populacionais, a mesma traz dados importantes em relação aos efeitos benéficos dos flavonoides para prevenção do Diabetes, assim como sinaliza quantidades específicas de consumo das suas fontes alimentares. Contudo, na prática clínica ainda existem dificuldades para a aplicabilidade dessas descobertas, já que não estão disponíveis tabelas com a distribuição desse componente numa ampla variedade de alimentos. A boa notícia é que os flavonoides são encontrados em alimentos comuns da dieta humana, tais como vinho tinto, cacau, chá preto, cerveja, frutas (maçã, uva, morango), vegetais (cebola, couve, vagem, brócolis), grãos, nozes, sementes e especiarias. O desafio está em inserir esses alimentos de maneira regular e balanceada junto às outras fontes de nutrientes também essenciais à saúde. Outra questão é ficar alerta como essas substâncias são veiculadas pela indústria, como exemplo o chocolate, que seria uma fonte de flavonoide se usado o cacau à 70% ou mais, mas em geral o chocolate mais consumido, ao leite, possui pouco flavonoide e maiores quantidades de gordura saturada e açúcar refinado em sua composição. Dessa forma, no contexto da qualidade alimentar da promoção à saúde e prevenção da Diabetes, fica mantida, a boa e “velha” recomendação: quanto mais natural e colorida, mais saudável será a sua alimentação. DECOM E ASCOM GADA CAJAZEIRAS-PB
fonte:http://www.diabetes.org.br/noticias/combinacao-de-chocolate-com-morango-atua-contra-o-diabetes

quarta-feira, 12 de março de 2014

Quem tem diabete precisa ter cuidados especiais com a pele. Saiba quais são:

Quem tem diabete precisa ter cuidados especiais com a pele. Dra. Denise Franco, colunista da SBD e membro do Núcleo de Tecnologia, comenta o assunto em matéria publicada no portal do M de Mulher, da editora Abril. Pessoas com qualquer um dos dois tipos de diabete estão mais propensas a sofrer uma série de doenças de pele que, se não tratadas, podem resultar, em casos mais graves, em amputação. Veja como evitar esses sérios problemas. O diabete se expande pelo mundo num ritmo tão acelerado que em breve pode ganhar o funesto status de epidemia. No mundo todo, são 347 milhões de diabéticos, segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS). Aqui no Brasil, 7,4% da população sofre com a doença, de acordo com pesquisa do Ministério da Saúde realizada em 2012. São números elevados e preocupantes porque o diabete é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares e a principal causa de cegueira e falência dos rins, por exemplo. Não menos importante é a relação entre o distúrbio e a amputação de membros, do qual ele é o maior responsável.
A relação se explica porque todas as células do corpo são afetadas pelo alto índice glicêmico do diabético, incluindo as da pele. Essas alterações fazem com que haja maior propensão a sofrer lesões e à incidência de doenças como infecções por fungos e bactérias na pele. Se não forem observados e tratados corretamente, esses problemas podem evoluir e resultar em amputação. Por que a pele do diabético é diferente? Existem dois tipos de diabete. O tipo 1 é uma doença autoimune manifestada mais frequentemente entre crianças e adolescentes. Nela, a parte do pâncreas que produz insulina é atacada pelo próprio organismo e a pessoa precisa de doses diárias de insulina. O tipo 2, o mais comum na população, é uma doença crônica caracterizada pela resistência à ação da insulina e pela queda na sua produção. Os fatores de risco para o seu surgimento são obesidade, sedentarismo, herança genética, hipertensão, tabagismo, ovário policístico, e colesterol e triglicérides altos. Nos dois casos, a ausência ou insuficiência de insulina faz com que a glicose não entre nas células e o açúcar fica de fora, sobrando na circulação. "A insulina é muito importante para a pele porque ajuda, por exemplo, no crescimento dos queracinócitos, as células da pele", explica a dermatologista Flávia Ravelli, de São Paulo. Para a pele, essa alta taxa glicêmica, portanto, acarreta diversas consequências, como explicam, a seguir, Flávia e a endocrinologista Denise Reis Franco, de São Paulo. Mais fina e menos elástica Com o crescimento dos queracinócitos prejudicado, a pele perde espessura e elasticidade. Cicatrização lenta A glicemia alta provoca uma reação inflamatória nos vasos sanguíneos. "Enquanto nos vasos grandes a possível consequência dessa inflamação é a doença cardiovascular, no caso dos vasos pequenos, que nutrem a pele, ela prejudica a irrigação", explica Denise. Assim, a cicatrização de lesões na pele é mais lenta. Perda de sensibilidade Os nervos, embebidos em glicose e sem irrigação sanguínea adequada, ficam mais macios e não funcionam perfeitamente. O efeito é a perda de parte da sensibilidade da pele, além de coceiras generalizadas e da sensação de agulhamento (como se a pele estivesse sendo espetada). Infecções "No diabético, o sistema imunológico não funciona corretamente, o que aumenta a chance de infecções", diz Flávia. Elas podem ser causadas tanto por bactérias quanto por fungos, como é o caso das micoses e frieiras. Acantose nigricans Quando o organismo não consegue gerar insulina, paradoxalmente começa a produzir uma substância chamada fator de crescimento de insulina. Ela provoca a acantose nigricans, doença de pele na qual as regiões de dobras, como pescoço e axilas, ficam escurecidas. Dermatites A função de barreira para evitar a perda de água pelo organismo não funciona corretamente no diabético. O resultado é uma pele desidratada, propensa ao surgimento de dermatites. Vitiligo "Quem sofre de diabete tipo 1 tem mais chances de desenvolver outra doença autoimune", afirma Denise. É o caso do vitiligo, doença de pele na qual o próprio organismo ataca as células de pigmentação da pele e causa manchas brancas pelo corpo. Pé diabético A pele do diabético, portanto, está mais propensa a sofrer lesões e infecções de todo tipo. A combinação desse fator com outro, a sensibilidade cutânea deficiente, pode culminar num problema gravíssimo: o pé diabético. "Uma simples pedra no sapato pode machucar a pele e a pessoa não percebe porque tem pouca sensibilidade nas extremidades", explica Flávia. "A lesão evolui para uma infecção e, como a pele não recebe irrigação suficiente para recuperar o tecido lesionado, a infecção vai avançando até atingir músculo, gordura e até os ossos". Quando a situação chega a esse ponto, o pé precisa ser amputado para que a infecção não se espalhe pelo corpo. Como se prevenir - Examine a pele A principal medida de prevenção é examinar a pele, sobretudo dos pés, pela manhã e à noite. Procure por micoses entre os dedos, pequenas lesões e feridas pelo corpo e, se encontrá-las, vá ao médico assim que possível. - Hidrate-se Beba bastante água e use hidratante para a pele todos os dias para evitar a desidratação. "Um bom ritual diário é lavar os pés com água e sabão, secar bem e espalhar hidratante hipoalergênico, sem cheiro e dermatologicamente testado. Com esse procedimento, o diabético já vai acabar fazendo a inspeção da pele", sugere Flávia. - Cuide dos sapatos Use calçados confortáveis, de preferência os produzidos especialmente para diabéticos. Antes de calçar, cheque cada um em busca pedrinhas ou qualquer alteração na palmilha que possa machucar a sola dos pés. - Procure um podólogo Se possível, contrate um serviço especializado para cortar as unhas. Um simples corte ou "bife" arrancado durante o processo pode acarretar em infecção. Fonte: MdeMulher DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO GADA CAJAZEIRAS-PB ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO GADA CAJAZEIRAS-PB

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Produtos Light - Mudanças nas regras

Desde 2012 a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) estabeleceu regras para os rótulos de alguns dos produtos industrializados, as quais passaram a valer para os produtos produzidos a partir de janeiro de 2014. Essas regras são fundamentais para a padronização dos rótulos e correta informação sobre os alimentos para o consumidor. Ademais, essas regras têm por objetivo se adequar as recomendações do Mercosul. A principal mudança, sobretudo para as pessoas com Diabetes, foi em relação aos produtos Lights. Agora a denominação light se refere a uma redução de no mínimo 25% de CALORIAS ou de ALGUM NUTRIENTE, que pode ser açúcar (sacarose), gordura total ou trans, sal (sódio). Além disso, não será considerado o uso da denominação “Light” para produtos que possuem a condição de “produto Light” devido a baixa concentração do nutriente encontrada naturalmente no produto. A característica que o define como light é possuir um benefício adicional em relação ao produto original. Essa mudança na definição é sem dúvida uma vitória para o consumidor, já que evita a propaganda enganosa. Muitos produtos conferiam a nomenclatura “Light” somente para fazer propaganda e, em muitos casos, supervalorizavam o valor de sua venda, sem na verdade agregar benefício adicional. Outras mudanças importantes ocorreram em relação ao conteúdo e tipo de gorduras, que são de especial interesse para as pessoas com Diabetes tipo 2 já que, envolvem produtos para a promoção da saúde cardiovascular. A Agência estabeleceu regras para os produtos denominados “Rico em” Ômega 3, 6 e 9, cujas quantidades devem conter o DOBRO das concentrações mínimas do alimento referido como fonte dos nutrientes. Ademais, ficou estabelecido que o termo “isento de gordura trans” deve ser usado quando o produto tiver no máximo 0,1g de gordura trans por porção e manter baixos os índices de gordura saturada e a não adição de sal. Essas medidas visam evitar que os nutrientes substitutos também sejam maléficos á saúde. É sabido que as gorduras trans e as saturadas (contidas nas carnes gordurosas e na gordura do leite e derivados) são as mais aterogênicas, agravando dessa forma os quadros de dislipidemias. A restrição do sal se deve a uma política de diminuição do sódio nos alimentos industrializados. Em relação as proteínas, ficou estabelecido que os produtos denominados com “Altos teores” devem especificar os aminoácidos e suas respectivas quantidades relacionados ao benefício nutricional. Atualmente muitos produtos enfatizam a importância das proteínas para a saúde, seja para formação de massa muscular, para reparação de tecidos ou mesmo como suplemento nutricional, contudo sem comprovar a sua relação direta com o benefício. A ingestão excessiva de proteínas sem indicação terapêutica pode promover uma sobrecarga renal além de aumentar o aporte calórico e consequente aumento de peso. Veja as principais mudanças clicando aqui. Sendo assim o Departamento de Nutrição da SBD recomenda que os produtos para fins especiais sejam utilizados com cautela e sob orientação do profissional especialista já que muitas vezes estes produtos somente terão efeitos benéficos, quando usados corretamente. Decom e Secom Gada Cajazeiras-PB FONTE:http://www.diabetes.org.br/colunistas-da-sbd/281-dra-marlene-merino/2434-produtos-lights-mudancas-nas-regras Leia mais: http://gadacajazeiras.webnode.com/news/produtos-light-mudan%c3%a7as-nas-regras/

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Crescimento da obesidade no Brasil e os riscos do Diabetes

Em entrevista à Rádio CBN, Dr. Walter Minicucci - Presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, comentou a preocupação com o crescimento da obesidade no Brasil e os riscos do diabetes decorrentes dela. Foi frisado que a Organização Mundial da Saúde (OMS) vem alertando sobre a epidemia de obesidade no mundo e que os números não param de crescer. Recentemente, sociedades médicas americanas, britânicas e canadenses lançaram a campanha "Action on Sugar", com o objetivo de estabelecer corte de até 30% do açúcar em alimentos industrializados. Dr. Walter Minicucci falou sobre a importância dessa campanha e que no Brasil, esse trabalho precisa ser feito a nível de população, com ações do governo. Acentuou que 17% da população brasileira está obesa, quando em 2006 eram 15%. “Se a indústria diminuir a quantidade de açúcar adicionado nos alimentos, como por exemplo, o achocolatado que a criança toma, refrigerante, já será uma diminuição muito significante no risco de obesidade”, disse o especialista. Destacou também a preocupação da Sociedade Brasileira de Diabetes com o aumento do número de pessoas obesas no Brasil, já que o excesso de peso é o grande fator no aumento do número de pessoas com diabetes.

Nova Gestão da SBD

Dr. Walter José Minicucci é o novo presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes. A cerimônia de posse será realizada no dia 27 de janeiro, em São Paulo, no qual será dada a continuidade da gestão do compartilhamento e da educação continuada. Uma gestão que conta com a participação de várias pessoas de forma criativa e colaborativa, onde cada um contribuirá para uma grande realização. Diretoria Biênio – 2014-2015 Presidente: Dr. Walter José Minicucci (SP) Vice-Presidentes: Dra. Hermelinda Cordeiro Pedrosa (DF) Dr. Luiz Alberto Andreotti Turatti (SP) Dr. Marcos Cauduro Troian (RS) Drª. Rosane Kupfer (RJ) Dr. Ruy Lyra da Silva Filho (PE) 1º Secretário: Dr. Domingos Augusto Malerbi (SP) 2º Secretário: Dr. Luis Antonio de Araujo (SC) 1º Tesoureiro: Dr. Antonio Carlos Lerário (SP) 2º Tesoureiro: Dr. Edson Perrotti dos Santos (AL) Conselho Fiscal: Dr. Antonio Carlos Pires (SP) Dr. Levimar Rocha Araujo (MG) Dra. Denise Reis Franco (SP)

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Quiabo e diabetes. Posicionamento da Sociedade Brasileira de Diabetes.

A Sociedade Brasileira de Diabetes vê com grande preocupação a divulgação por grandes veículos de comunicação, formas “alternativas” de tratamento do diabetes sem qualquer base científica, pelo seu potencial de malefício, especialmente para as pessoas portadoras de diabetes em uso de insulina. Mais especificamente desejamos nos referir ao Programa da Rede Globo de Televisão que divulgou os supostos benefícios da baba do quiabo para o tratamento do diabetes. Esclarecemos que não há qualquer evidência científica para tal uso e que portanto não o recomendamos. A Sociedade Brasileira de Diabetes reúne profissionais de saúde (especialistas, professores, pesquisadores), com o interesse em diabetes e tem como missão a compreensão dos fenômenos envolvidos, prevenção, diagnóstico, tratamento e cura desta doença e suas complicações que atinge no momento aproximadamente 13.4 milhões de brasileiros. Nestas áreas de estudos grandes avanços tem ocorrido nos últimos anos resultantes de vultuosos recursos utilizados na realização de pesquisas envolvendo milhares de pessoas portadoras de diabetes em universidades de todo o mundo. Embora ainda não curável, o diabetes na atualidade é perfeitamente controlado com medicamentos encontrados gratuitamente em farmácias populares e unidades básicas de saúde. A Sociedade Brasileira de Diabetes recomenda que as pessoas portadoras de diabetes mantenham uma alimentação saudável, atividade física regular, uso de medicamentos prescritos pelo médico, incluindo insulina se necessário e visitem um serviço de saúde para realização de exames periódicos e consultas com outros especialistas quando necessário: cardiologista, oftalmologista, nefrologista etc. Por último, a Sociedade Brasileira de Diabetes esclarece que tratar diabetes não significa somente tratar a glicemia, mas tratar também o Colesterol, a Pressão Arterial, a Obesidade, o hábito de fumar, todos fatores de risco para a doença vascular, principal causa de morte na atualidade. Em 27 de dezembro de 2013. Por Dr. Laerte Damasceno – Editor-chefe do portal Dr. Balduino Tchidel – Presidente da SBD Dr. Walter Minicucci – Presidente eleito da SBD DECOM E ASCOM GADA CAJAZEIRAS-PB FONTE:http://www.diabetes.org.br/component/content/article/188-slideshow-home/2399-quiabo-e-diabetes-posicionamento-da-sociedade-brasileira-de-diabete