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sexta-feira, 2 de agosto de 2024

Grupo Gada executa importantes projetos de educação em diabetes com municípios do alto sertão da Paraíba. Confira!

 O Grupo de Amigos Diabéticos em Ação (GADA) executa, no segundo semestre de 2024, importantes projetos que visam a atenção especial para quem convive com diabetes. Os projetos em questão têm como público-alvo os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Professores da rede municipal de ensino.

A execução das atividades conta com parceria de municípios polarizados pela, 9° região de saúde e educação, com adesão por meio da formalização de termo de adesão.


Os municípios de Monte Horebe, Carrapateira, Bernardino Batista, Joca Claudino, Triunfo e Cajazeiras já receberam as ações em anos anteriores.

De acordo com o líder do Gada, o ativista Ronaldo Rodrigues, os projetos educacionais são apoiados pela Novo Nordisk e as atividades formativas destinadas aos agentes comunitários de saúde são apoiadas pela Merck e Novo Nordisk.

“Buscamos, por meio da execução de nossos projetos, contribuir junto aos profissionais da área da educação e saúde, como fomento de um acolhimento integral às pessoas que convivem com diabetes. Alinhando ações concretas que possibilitam um reconhecimento dos indivíduos e o planejamento estratégico de acolhimento”. Frisou Ronaldo Rodrigues.

As atividades dos projetos ocorrem no mês de agosto e culminam com o calendário de atividades da instituição.

quarta-feira, 22 de maio de 2024

Uma revisão sistemática sobre as atribuições da enfermagem em acampamentos educativos em diabetes

 Este é um resumo em português do artigo publicado em Fevereiro de 2020 na revista Journal of Diabetes Nursing, disponível online em https://www.diabetesonthenet.com/journal/journal-of-diabetes-nursing.

O diabetes tipo 1 (DM1) é uma das condições crônicas mais comuns na infância. O tratamento requer suporte psicossocial e mudança de comportamento dos jovens e de seus familiares. A promoção da educação e o suporte emocional são alternativas para que os profissionais da saúde beneficiem as crianças e suas famílias. Uma estratégia para esta finalidade são as atividades propostas pelos acampamentos educativos em diabetes.

Os acampamentos de diabetes oferecem a oportunidade de crianças e adolescentes conhecerem e trocarem experiências com pessoas da mesma faixa etária, adquirir independência no autocuidado, alcançar um melhor controle glicêmico e melhor aceitação de sua condição da saúde. Acampamentos são práticas comuns nos Estados Unidos e no Canadá e são formatados de acordo com os seus objetivos. Naqueles em que não há a participação dos familiares, os jovens permanecem sobre a supervisão dos profissionais de saúde.

Enfermeiros são responsáveis, juntos aos demais profissionais da equipe, pela educação e pelo manejo do diabetes. Contudo, as atribuições específicas desses profissionais, seja quando participam enquanto profissionais licenciados ou enquanto estudantes, neste contexto ainda não foram elucidadas. Objetivando responder à questão “qual a atribuição da equipe de enfermagem em acampamentos de diabetes?” esta revisão sistemática foi conduzida.

Descritores como “diabetes mellitus”, “acampamento” e “enfermagem” foram utilizados nas dez maiores bases de dados relacionadas a saúde. 107 estudos foram identificados e após a utilização da recomendação PRISMA, 10 estudos foram incluídos nesta revisão. Os estudos ressaltaram diversas atribuições da equipe de enfermagem nos acampamentos de diabetes, as atribuições estão relacionadas à:

  • Monitorização glicêmica: Verificar e registrar os valores de glicemia capilar, realizar rondas noturnas para melhor compreensão da variação glicêmica e prevenção das complicações agudas, analisar os registros glicêmicos dos acampantes e reconhecer e corrigir episódios de hipo- e hiperglicemia;
  • Insulinoterapia: Supervisionar ou ajudar a aplicação de insulina e estimular o rodízio de aplicação;
  • Educação: Promover o auto gerenciamento do diabetes, autocuidado e autonomia.
  • Nutrição: Assistir os jovens durante a contagem de carboidratos e educação nutricional relacionada ao manejo do diabetes;
  • Gerenciamento dos insumos de saúde;
  • Organização do time de atendimento à emergência.


Além dos cuidados prestados aos acampantes, é atribuição da enfermagem o encaminhamento de relatórios aos familiares das crianças e adolescentes. Os relatórios contribuem na perpetuação dos aprendizados e elevação da confiança nos cuidados quando as crianças e adolescentes retornam para casa.

Sendo assim, o trabalho da equipe de enfermagem abrange desde a assistência à saúde prestada diretamente a cada acampante até aspectos sobre o gerenciamento do acampamento. Os estudos sobre o papel do enfermeiro em acampamentos de diabetes proporcionam reconhecimento do trabalho desse profissional e o aprimoramento desta prática. Estudos que elucidem a preparação desses profissionais para a atuação em acampamentos são necessários a fim de avaliar da qualidade da assistência prestada e reforçar a relevância do enfermeiro nos acampamentos e na educação em diabetes.

Leia o texto na íntegra disponível em inglês em:

https://www.diabetesonthenet.com/download/resource/8349

quinta-feira, 21 de março de 2024

PÁSCOA PARA DIABÉTICOS: PODE SIM!

 

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Andando por aí  é possível ver nas gôndolas e estantes aqueles ovos de chocolate que muitos esperam o ano todo para saborear. As cores vibrantes das embalagens e aquele cheirinho típico não atraem só as crianças, afinal, são chocolates!

Mas e os diabéticos, podem se render a essa tentação da Páscoa?

São muitas as dúvidas nessa hora, pois não é só a questão do açúcar refinado, mas todas as outras substâncias que se transformam em açúcar no organismo. Segundo a American Diabetes Association – ADA, a sacarose não aumenta a glicemia mais do que qualquer outro tipo de carboidrato, sendo assim, o chocolate convencional pode sim ser inserido na dieta de um diabético. Mas como saber o limite?

Para Renata Barbosa, Gerente de Diabetes do Laboratório AstraZeneca, é uma questão de moderação. “O chocolate deve ser consumido com moderação por qualquer pessoa. Além dos açúcares, a gordura e as calorias podem ser prejudiciais se consumidas em excesso”.

Renata ainda afirma que um diabético que tem sua dieta equilibrada e de acordo com suas necessidades, não precisa se privar completamente desse prazer, basta estar atento a quantidade e manter sua glicemia controlada.

“Vemos muitos pacientes diabéticos tendo baixo desempenho no tratamento porque a privação de certos alimentos mexe com o psicológico, o que afeta diretamente no controle da doença. Diabéticos podem, sim, comer chocolate na Páscoa, mas com prudência”.

Mas, claro, existem no mercado uma série de opções de chocolates diets, que por não conterem açúcares na formulação, são indicados aos diabéticos. De acordo com a Dra. Andréia Sapienza, Gerente Médica de Diabetes também do laboratório AstraZeneca, “isso não significa necessariamente menor quantidade calórica, pois em alguns casos os chocolates diets possuem maior teor de gordura. É importante conferir o teor energético, bem como os componentes nutricionais do produto em termos de acúcares, gorduras, fibras e sódio”.

Outra boa alternativa para quem não quer exagerar, porém não quer privar-se totalmente da tradição de Páscoa, é o chocolate amargo ou meio amargo. Ele é fonte de antioxidantes e fibras, além de possuir menor teor de açúcar, gorduras e sódio.

Então, Páscoa para diabéticos, sim!

Viver com diabetes não precisa ser um sofrimento. Alimentar-se de forma saudável pode ser prazeroso e é indicado para todas as pessoas, mesmo as que não têm diabetes. Durante os dias que antecedem a Páscoa, uma alternativa seria comer pequenas porções das suas comidas típicas preferidas ao longo do feriado, em vez de deixar para fazer uma grande e calórica refeição no domingo de Páscoa.

Ao longo desta semana você poderá conferir aqui no blog , todos os dias, sugestões de receitas saudáveis para a semana santa. Vale a pena testar!

 DICAS

  • Alimente-se a cada 4 horas para evitar picos de hipo e hiperglicemia;
  • Tenha sempre disponíveis alimentos práticos para os intervalos das refeições como frutas, barra de cereais light ou biscoitos salgados com fibras.
  • Leia os rótulos com atenção. Não confie apenas na denominação diet ou light.
  • Observe atentamente a composição nutricional do produto, identificando a quantidade de cada nutriente (gordura, carboidratos, proteínas, vitaminas e minerais);
  • Procure manter o peso dentro da faixa de normalidade;
  • Meça regularmente a glicose sanguínea

Diet e LIght: Você conhece as diferenças ? 


Diet: o diet significa que o alimento tem ausência total de um nutriente. Portanto, a primeira diferença entre alimento diet e light está na quantidade permitida de nutriente.

Light: a definição de alimento light deve ser direcionada aos produtos que apresentam redução mínima de 25% em determinado nutriente ou calorias, quando comparado com alimento convencional.

Diet X Light: Para os indivíduos portadores de diabetes, o que importa é o diet, por ter ausência total de açúcar. Mas atenção: os alimentos diets nem sempre são reduzidos em calorias e podem predispor à obesidade se consumido em excesso. Exemplo: chocolate diet. Ao comprar um alimento light, verifique no rótulo se na composição tem açúcar ou não.

 O alimento light não é, necessariamente, indicado para indivíduos que apresentem algum tipo de doença (diabetes, colesterol elevado, doença celíaca, fenilcetonúria).

 

 

 Fontes: Sociedade Brasileira de Diabetes; Federação Internacional de Diabetes; Dra. Rosana Perim Costa; Educadora Física Jaqueline Lazzari; 

fonte: https://clubedodiabetes.com/2017/04/pascoa-para-diabeticos-pode-sim/