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quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Grupo de Cajazeiras alerta para o perigo de fazer diagnóstico tardio da Diabetes – Vídeo!

O GADA (Grupo de Amigos Diabéticos) foi fundado em 2012 e é reconhecido pela Sociedade Brasileira de Diabetes

14 de novembro é a data em que as autoridades de saúde intensificam o alerta para uma das doenças mais perigosas e de maior índice do mundo, a Diabetes, uma disfunção que faz com que o corpo não produza insulina ou não consiga empregar adequadamente a insulina que produz.
A insulina é um hormônio que controla a quantidade de glicose no sangue. O corpo precisa desse hormônio para utilizar a glicose que obtemos por meio dos alimentos, como fonte de energia.
Quando a pessoa tem diabetes, no entanto, o organismo não fabrica insulina e não consegue utilizar a glicose adequadamente. O nível de glicose no sangue fica alto – a famosa hiperglicemia. Se esse quadro permanecer por longos períodos, poderá haver danos em órgãos, vasos sanguíneos e nervos.
Ronaldo Rodrigues, presidente do GADA
Ronaldo Rodrigues, presidente do GADA
Em Cajazeiras, um grupo de pessoas se destaca no combate a essa perigosa doença. O GADA (Grupo de Amigos Diabéticos), fundado em 2012 e reconhecido pela Sociedade Brasileira de Diabetes, atua em várias frentes para tornar a população consciente da necessidade da prevenção, bem como orientá-la sobre como conviver com o tratamento.
Segundo o presidente do GADA, Ronaldo Rodrigues, que é portador da Diabetes Tipo 1, ainda há muita negligência das pessoas em relação à prevenção e ao diagnósticos, por isso o número de diabéticos que não sabem qual o nível da doença eles apresentam é muito grande no Brasil.
“Nós sabemos que dos 12 milhões de brasileiros que têm diabetes, pelo menos 40% não sabe ainda do diagnóstico, então a gente tenta conscientizar a população a sempre procurar as Unidades Básicas de Saúde e os serviços essenciais para fazer testes de glicemia para ver como realmente está o seu índice glicêmico, porque às vezes você já pode estar com uma pré-diabetes ou até mesmo com a glicemia alterada, enquadrando-se como diabético e ainda não sabe, só vai saber quando vir apresentar as conequências”, explicou o jovem.
Há também perigosos tabus em relação à Diabetes, segundo Ronaldo. Um deles é a vergonha que algumas pessoas têm de assumirem que são portadoras da doença. Muitas vezes isso acontece tarde demais, acarretando consequências físicas graves.
“Dificilmente as pessoas se assumem diabéticas, principalmente a Diabetes Tipo 1, e a gente sabe que com o tempo vêm as consequências. As que nós temos mais são as amputações de membros inferiores e as cegueiras, que estão lá no topo das pesquisas.”
Ronaldo revelou que o GADA, além de estar sempre atento à assistência especial que os órgãos públicos de saúde devem dar aos portadores de Diabetes, também procura otimizar essa assistência através de parcerias. Uma delas foi feita com o Hospital Universitário Júlio Bandeira (HUJB) para a implantação de um ambulatório multidisciplinar que orienta crianças e adolescentes com Diabetes.
Diabetes no Brasil e na Paraíba
Hoje, no Brasil, há mais de 13 milhões de pessoas vivendo com Diabetes, o que representa 6,9% da população. Na Paraíba, segundo estimativas do Ministério da Saúde, 5,3% da população, ou 209.025 pessoas são diabéticas.

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